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08 novembro, 2009

Quais são os benefícios da actividade física?



Os benefícios de se ser fisicamente activo são numerosos e variam de uma redução do risco de certas doenças e condições até à melhoria da saúde mental.

Doença coronária e acidente vascular cerebral
A doença coronária é a principal causa de morte na Europa. A manutenção de um estilo de vida activo e pelo menos um bom nível de aptidão física pode diminuir para metade a probabilidade de morrer de ou desenvolver doença coronária. Os efeitos do exercício no coração podem ser observados até para níveis moderados actividade física; os maiores benefícios são obtidos quando os indivíduos sedentários se tornam moderadamente activos.
Andar regularmente, fazer ciclismo ou praticar quatro horas de actividade recreativa por semana estão associados a uma redução do risco de doença coronária. Também foi demonstrado que a actividade física permite uma melhor recuperação após doença coronária: os programas de reabilitação cardíaca baseados em exercício permitem uma redução significativa do número de mortes. Os efeitos da actividade física nos acidentes vasculares cerebrais são menos claros, pois os resultados dos estudos clínicos são pouco consistentes.


Obesidade e excesso de peso
A manutenção do peso corresponde a um entre o aporte calórico e o dispêndio energético. Quando o aporte calórico é mais elevado do que o dispêndio energético, ao fim de um certo tempo desenvolve-se o excesso de peso e a obesidade. Crê-se que a obesidade é o resultado directo das mudanças do nosso ambiente, nomeadamente o aumento da mecanização e automação, dos transportes motorizados, o aumento dos jogos informáticos e do vídeo, e o acesso facilitado a alimentos ricos em calorias e de baixo custo. Nos países europeus, a incidência da obesidade triplicou nos últimos 20 anos: actualmente, cerca de 10-20% dos homens e 10-25% das mulheres são obesos (índice de massa corporal>30). Cada vez mais há provas de que a redução dos níveis de actividade física é um dos principais responsáveis por esta tendência. Parece que a quantidade de actividade física e o correspondente dispêndio energético poderá até ser mais importante do que a ingestão calórica para o desenvolvimento (ou não) da obesidade. Vários estudos mostraram os benefícios de um estilo de vida activo para a prevenção da obesidade. A actividade física seria particularmente importante para prevenir o aumento de peso relacionado com o aumento da gordura que se observa na maioria das pessoas de meia-idade.Nas pessoas que já têm excesso de peso ou obesidade, o exercício físico associado a uma alimentação baixa em calorias facilita a perda de peso e melhora a composição corporal, preservando os músculos e aumentando a perda de massa gorda. A actividade física também é eficaz na redução da gordura abdominal (gordura acumulada ao redor do estômago), que se encontra associada a um aumento do risco de diabetes e de doença coronária. Além disso, as pessoas que continuarem a praticar exercício físico têm uma maior probabilidade de manter a perda de peso a longo termo.Talvez o maior benefício da actividade física nos indivíduos obesos seja o seu efeito no perfil de risco de saúde. Assim, demonstrou-se que as pessoas obesas que se conseguem manter activas podem reduzir o seu risco de doença coronária ou de diabetes para níveis comparáveis aos das pessoas normoponderais (não obesas). Estes resultados sugerem que uma pessoa gorda pode manter-se de boa saúde desde que mantenha uma boa aptidão física.


Diabetes de tipo 2
A incidência da diabetes de tipo 2 tem aumentado rapidamente nos últimos anos. Este aumento é frequentemente atribuído ao aumento da obesidade, mas há fortes evidências de que a sedentariedade também pode ser um factor de risco. Vários estudos indicam que os indivíduos mais activos têm um risco de diabetes 30 a 50% mais baixo do que os indivíduos sedentários. Foi demonstrado que o exercício físico pode retardar ou até prevenir a passagem de um estado de intolerância à glicose para a diabetes clínica, e também foi mostrado que o exercício físico trazia benefícios para os diabéticos. Um pequeno número de estudos bem delineados mostrou que a prática de exercício, tal como caminhar ou andar de bicicleta durante 30 a 40 minutos três vezes por semana, pode melhorar moderadamente mas significativamente o controlo dos níveis da glicemia (açúcar no sangue) nos diabéticos.


Cancro
Ser fisicamente activo parece reduzir o risco de certos cancros, sendo a actividade física moderada ou vigorosa que oferece a maior protecção. Por exemplo, ser fisicamente activo reduz o risco de cancro do cólon ou do recto em cerca de 40 a 50%. A actividade física também poderá ter um efeito benéfico noutros tipos de cancro, mas ainda não existem provas suficientes.


Doenças musculo-esqueléticas
Certas patologias musculo-esqueléticas (tais como a osteoartrite, as lombalgias e a osteoporose), podem tirar benefícios da prática regular de exercício. O treino fortalece os músculos, faz com que os tendões e os ligamentos sejam mais espessos, e os ossos mais fortes e mais densos. Por exemplo, foi demonstrado que os programas de actividade física concebidos para melhorar a força muscular permitem às pessoas idosas manter um melhor equilíbrio, reduzindo assim o risco de quedas.O exercício também pode ser eficaz na prevenção das lombalgias e pode reduzir a recorrência deste tipo de patologia. No entanto, ainda não se sabe qual o tipo de exercício mais adequado. Ainda não foi demonstrado que a actividade física previna a osteoartrite, mas vários programas de marcha permitiram reduzir a dor, as contraturas e a invalidez, e aumentar a força muscular, a mobilidade articular e a qualidade de vida subjectiva nos pacientes.
O treino (envolvendo suporte do próprio peso em actividade física vigorosa) aumenta a densidade mineral e a espessura óssea nos adolescentes, ajuda a manutenção destas características nos adultos e reduz a sua redução nas idades mais avançadas. Isto pode ajudar a prevenir ou retardar o início da osteoporose, mas não pode inverter a osteoporose já estabelecida, podendo no entanto atenuar a taxa de redução da massa óssea.


Saúde mental
Alguns estudos bem concebidos mostraram que a actividade física pode reduzir a depressão clínica e pode ser tão eficaz quanto os tratamentos tradicionais, tais como a psicoterapia. A prática regular de actividade física durante vários anos também pode reduzir o risco de depressão recorrente.Foi também mostrado que a prática de actividade física melhora o estado psicológico nas pessoas que não sofrem de desordens mentais. Centenas de estudos demonstraram melhorias no bem-estar subjectivo, no humor e nas emoções, assim como na imagem corporal, auto-valorização e auto-estima.Para além disso, tanto os episódios pontuais de actividade física como os regulares reduzem a ansiedade e melhoram as reacções ao stress e a qualidade e duração do sono. Também foi demonstrado que o exercício físico pode melhorar vários aspectos do funcionamento mental tais como o planeamento de actividades, a memória a curto prazo e as tomadas de decisão.
A actividade física parece ser particularmente benéfica para as pessoas idosas, reduzindo o risco de demência e de doença de Alzheimer.

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