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31 outubro, 2009

Quando procurar ajuda médica



Nem todas as crianças, que têm uma forma mais redonda, têm excesso de peso ou obesidade. Algumas crianças, tal como os adultos, têm uma estrutura óssea mais larga. As crianças normalmente também têm uma distribuição diferente da gordura corporal, durante os vários estádios de desenvolvimento. Assim, não se pode só olhar para o aspecto da criança, mas antes, deve-se avaliar se o seu peso é saudável. Quando os pais se apercebem que a criança está a ganhar mais peso do que o normal, devem falar com o médico de família ou com um nutricionista. Este, pode dar-lhe a informação necessária, após o conhecimento da história individual e familiar, bem como dos hábitos diários da criança. Pode também, esclarecer quanto ao correcto crescimento e desenvolvimento da criança. Esta avaliação individualizada, ajuda a avaliar se o peso da criança é indicador de problemas de saúde.

Factores de risco da obesidade infantil



Muitos factores, que normalmente actuam em conjunto, contribuem para o risco de as crianças adquirirem um peso excessivo:

Dieta – O consumo regular de alimentos muito calóricos, doces, snacks e muitos dos produtos contidos nas máquinas de venda automática, contribuem para o ganho de peso. Também alimentos com muita gordura e algumas bebidas ricas em açúcar, são muito calóricos e vão contribuir para uma ingestão excessiva.

Sedentarismo – A falta de exercício nas crianças, contribui para o ganho de peso, uma vez que não há aumento dos gastos diários. As actividades de lazer sedentárias, como ver televisão ou jogos no computador contribuem para este agravamento.

Genética – Se os familiares da criança já têm problemas de excesso de peso, pode haver uma predisposição genética para este ganho de peso. E, especialmente se a criança estiver num ambiente com oferta de alimentos muito calóricos e, onde a actividade física não é encorajada.

Factores psicológicos – Algumas crianças comem demasiado como forma de superar os problemas ou, para lidar com as emoções, como o stress ou a tristeza. Normalmente, os familiares também têm estas tendências.

Factores familiares/ Sociais – A maioria das crianças não vai às compras com os pais. Como tal, os pais são os verdadeiros culpados por haverem alimentos menos saudáveis nas prateleiras da cozinha e pelos alimentos que as crianças levam para os lanches na escola. Não se podem culpar as crianças, por ingerirem guloseimas, alimentos gordos e salgados, se estes alimentos estiverem sempre presentes e acessíveis. Mas, é possível que os pais controlem o acesso das crianças a estes alimentos, especialmente em casa.
Certamente que muitos destes factores contribuem para o desenvolvimento de obesidade infantil. Por exemplo, crianças de menor idade ou de famílias com baixos redimentos, têm maior risco de se tornarem obesos. Pobreza e obesidade estão frequentemente associadas, devido aos baixos salários, que não dão tempo nem possibilidades de fazer uma alimentação saudável e, onde o exercício não é prioridade.

Causas da Obesidade infantil



A obesidade infantil pode surgir, por factores hormonais ou genéticos. Contudo, a causa mais frequente para o ganho de peso é a ingestão alimentar excessiva e, a falta de exercício físico. Se as crianças consumirem mais calorias do que o seu gasto diário, com as actividades físicas normais, vão ganhar mais peso do que o recomendado.

Obesidade Infantil



O comportamento alimentar e um estilo de vida saudável são importantes para perceber como vemos, sentimos e valorizamos o estado de saúde. Fazer escolhas alimentares inteligentes, tão cedo quanto possível, contribui para reduzir o risco de certas doenças, como obesidade, doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, alguns tipos de cancro e osteoporose. A epidemia da obesidade é especialmente evidente nos países industrializados, onde a maioria das pessoas tem um estilo de vida sedentário e, cuja ingestão alimentar se baseia em produtos de conveniência, que são tipicamente ricos em calorias e pobre em valor nutricional.

Como saber se as crianças estão a ganhar o peso normal e quando se considera obesidade infantil?
As crianças necessitam de nutrientes e calorias extra, para um correcto crescimento e desenvolvimento. Se consumirem apenas a quantidade calórica que necessitam para as actividades diárias, crescimento e metabolismo, estão evoluir de acordo com o seu percentil de massa corporal. No entanto, as crianças que ingerem mais calorias do que necessitam, ganham mais peso do que o desejado e que se vai acumulando. Nestes casos, o ganho de peso aumenta o risco de obesidade e os problemas relacionados.
A obesidade infantil é particularmente preocupante devido a uma série de complicações crónicas que se desenvolvem até à fase adulta, como a hipertensão, diabetes e colesterol. Uma das estratégias no combate do excesso de peso das crianças é o cuidado com a alimentação e o aumento do exercício físico e, para toda a família. Assim, contribui-se para proteger a saúde das crianças (e da família), agora e no futuro.

Perímetro da cintura

O Perímetro da Cintura é um método simples que está relacionado com a distribuição da gordura no organismo.
Mede-se utilizando uma fita métrica no ponto médio entre o rebordo inferior da costela e a crista ilíaca.

Risco de complicações metabólicas:



O IMC não dá informação sobre a distribuição da gordura no nosso corpo, o que é importante pois o excesso de gordura abdominal pode ter consequências desfavoráveis para a saúde. Uma maneira de determinar a distribuição da gordura é a circunferência da cintura. A circunferência de cintura não está relacionada com a altura de uma pessoa e é um método simples e prático de identificar as pessoas que têm um risco acrescido de complicações ligadas à obesidade. Se a circunferência de cintura for maior que 94-102 cm nos homens, e 80-88 cm nas mulheres, tal facto traduz um excesso de gordura abdominal que vai aumentar o risco de problemas de saúde, mesmo que o seu IMC esteja dentro dos limites da normalidade. A medição da circunferência da cintura divide as pessoas em duas categorias: os indivíduos com uma distribuição da massa gorda de tipo andróide (frequentemente chamada forma de "maçã" na literatura anglo-saxónica), indicando que a maioria da sua gordura corporal é intra-abdominal e distribuída à volta do estômago e do tórax, levando a um maior risco de contrair doenças relacionadas com a obesidade; e indivíduos com um distribuição da massa gorda de tipo ginóide (frequentemente designada por forma de "pêra"), indicando que a maioria da sua gordura corporal encontra-se distribuída pelas ancas, coxas e nádegas. Os homens obesos têm uma maior probabilidade de terem a forma de "maçãs" enquanto as mulheres têm uma maior probabilidade de terem ma forma de "pêras".

Índice de massa corporal (IMC)

O Índice de Massa Corporal (IMC) ou Índice de Quetelet é o método mais prático e usual que permite avaliar a adequação entre o peso e a altura de um indivíduo.
Este calcula-se através da seguinte fórmula:




E classifica-se:

Definição de Obesidade



A obesidade define-se como um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, em que o excesso de energia consumido leva a um aumento de gordura corporal.

O conceito de obesidade é cultural (...)