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22 maio, 2010

Dia Mundial Contra a Obesidade





Dia Mundial contra a obesidade: vamos emagrecer as estatísticas


Com impacto na saúde, economia e desenvolvimento dos países, estima-se que, em 2025, a obesidade atinja mais de metade da população mundial se não forem adoptadas medidas.

A obesidade e o excesso de peso provocam doenças crónicas, como as coronárias ou pulmonares, diabetes de tipo 2, hipertensão arterial e alguns tipos de cancro, como do ovário, mama, cólon, etc. Estão também na origem de morte prematura.

Para saber se o seu peso pode tornar-se num problema, calcule o índice de massa corporal no nosso simulador. Basta preencher com a idade, altura, sexo e peso. Quando a balança acusa quilos a mais, é preciso ter força de vontade e procurar ajuda especializada.


Alimentação e exercício físico

* Para emagrecer, siga uma dieta com menos calorias: reduza em 500 kcal por dia, nada mais. O ideal será perder cerca de 500 g por semana. A dieta deve durar, pelo menos, 3 semanas, para começar a consumir as reservas de tecidos gordos. Além disso, reparta a sua alimentação em cinco ou seis refeições: 3 principais e 2 ou 3 merendas.
* Movimente-se, pelo menos, 30 minutos diários de uma actividade física moderada regular. Com actividade mais intensa e de maior duração, os ganhos serão maiores. Fazer exercício físico regular aumenta o consumo de energia, faz emagrecer e ajuda a manter a perda de peso. O reforço da massa muscular contribui para o aumento do consumo da massa gorda na produção de energia.
* O médico pode sugerir medicamentos. Estes não actuam na causa do problema, mas funcionam como adjuvantes num tratamento que inclui dieta e exercício físico. Não devem ser utilizados isoladamente. Quando se interrompe o tratamento, o peso perdido pode voltar.



Prevenir de pequenino


* Os hábitos alimentares (bons e maus) adquirem-se nos primeiros anos de vida. Por isso, é preciso que os pais tenham um papel activo na educação alimentar dos seus filhos desde o nascimento. Enquanto são bebés, não lhes dê leite e papa em excesso. Na infância e adolescência, não insista para que ingiram grandes porções. Gordura não é formosura. Não salte refeições e explique aos seus filhos que não devem fazê-lo. Reserve o tempo suficiente para comer com calma. Faça uma alimentação variada e equilibrada. Tome sempre o pequeno-almoço e evite estar mais de 3 horas sem comer.
* Crie o hábito de comer legumes e fruta. Durante as aulas, incentive os jovens a comer na cantina. As suas ementas são preferíveis a uma refeição rápida no bar. O marketing alimentar a produtos desinteressantes também tem contribuído para a obesidade infantil. É urgente a criação de um código internacional, a implementar pelos governos nacionais, que restrinja o marketing e a publicidade a produtos pouco saudáveis para crianças.
* Incentive os seus filhos a mexerem-se. Habitue-os a passear a pé, andar de bicicleta, patins, correr, saltar, trepar, jogar à bola, usar as escadas em vez do elevador, por exemplo. Não os deixe passar muito tempo a ver televisão ou a jogar no computador. Se possível, estimule-os a praticar um desporto de que gostem. O ténis, natação e o futebol são dos mais aconselháveis.


CONSELHOS À MESA...
Evitar
Chocolate, bolos, gelados e outros doces.
Comida rápida, como pizas e sandes com molhos.
Chouriço, paio, presunto e salsichas.
Fritos, gorduras e óleo.
Refrigerantes e bebidas alcoólicas.


Consumir dia-a-dia
Carne e peixe: no total, cerca de 100 gramas.
Pão: uma ou duas unidades.
Às principais refeições, alternar arroz ou massas (2 a 3 colheres de sopa), leguminosas,
como feijão, ervilhas e grão (3 colheres de sopa) e batata (1 ou 2 pequenas).
Fruta: 3 a 5 peças.
Lacticínios: por exemplo, 2 a 3 copos de leite.
Hortícolas: 2 chávenas almoçadeiras de legumes crus ou 1 de cozinhados.
Água: pelo menos, 1,5 litros.

10 maio, 2010

Obesidade e Diabetes

Sistema Simpático - Supra Renal (SNS)

O consumo dos alimentos – um baixo impulso do SNS => maior consumo de alimentos.
Dispêndio energético – um incremento da actividade do SNS => aumenta o dispêndio de energia.
TMB em repouso – actividade do SNS reduzida => TMB mais baixa => predisposição para a obesidade.
Equilíbrio das gorduras – falha no bloqueio beta-adrenérgico => maior prevalência da obesidade.





Diabetes Mellitus




A diabetes torna mais difícil ao seu organismo obter energia a partir dos alimentos. É por essa razão que a diabetes pode levar a sentir cansado e exausto.














Tipos da Diabetes Mellitus

Tipo 1
Também é conhecida como diabetes insulinodependente;
É mais frequente em criança e jovens, podendo também aparecer em adultos.
As células β do pâncreas deixam de produzir insulina, uma vez que existe a destruição maciça destas células. Contudo, estudos realizados, demonstram que é o próprio sistema de defesa do organismo (sistema imunitário) do diabético que ataca e destrói as suas células β.

Tipo 2
Também pode ser chamada não-insulinodependente.
Ocorre em indivíduos que herdam uma tendência para a diabetes. Herdam esta tendência de forma genética, e que devido a hábitos de vida e de alimentação errada, vêm a sofrer de diabetes quando adultos.
O pâncreas é capaz de produzir insulina. Contudo, uma alimentação incorrecta e o estilo de vida sedentária tornam o organismo resistente à acção da insulina (insulinorresistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais, até que a insulina que produz deixa de ser suficiente.





Obesidade - Diabetes tipo 2

A obesidade está intimamente relacionado com a diabetes tipo 2. O excesso de massa corporal, sobretudo abdominal, contribui para a insulinorresistência, e, consequentemente, para a elevação da taxa de glicemia.
Estudos realizados demonstram, que indivíduos obesos têm um risco 3 vezes superior de ficarem diabéticos, do que a população com um peso considerado normal.

Uma situação que está a preocupar os especialistas é o facto da diabetes tipo 2 estar a aparecer em camadas cada vez mais jovens. Enquanto, à uns anos atrás esta doença só aparecia a pessoas com uma idade mais avançada. Este fenómeno pode ser explicado pela má alimentação e pela falta de actividade física por parte dos jovens.





Ana Rita Álvaro , Hugo Simões Ferreira e Rafael José Cristóvão Figueiredo.

Inquérito e resultados;

Inquérito

Sexo: M: ____ F:____ Idade: ____ Ano:____

Questionário:

1. Tomas o pequeno - almoço? Sim: ___ Não: ___

Se Sim,
→ Onde o fazes? Escola___ Casa ___ Café ___

→ O que costumas comer? Cereais ___ Leite ___ Pão ___ Fruta ___ Café ___ Bolos ___

2. Tens o hábito de consumires água? Sim ___ Não ___

3. Quantas peças de fruta consomes por dia? 1 ___ +2 ___

4. Consomes mais vezes peixe ou carne? Peixe ___ Carne ___
Porquê? ________________________

5. Quantas refeições fazem por dia? 3 ____ 4 a 5 ____ 6 ____ +7 ___

6. Comes sopa antes das refeições? Sim ___ Não ___

7. Costumas comer sobremesa? Sim ___ Não ___
Se Sim, Fruta ____ Doces ____

8. Por semana, quantas vezes consomes:
Massa, Arroz, Batata _____ Feijão, Leguminosos _____

9. Consomes lacticínios? Leite ____ Iogurte ____ Queijo ____ Outro:________

10. Por semana, quantas vezes fazes refeições de batatas fritas?
0 ____ 1 a 2 ____ +3 _____

11. Quais os doces que consomes?
Bolos ____ Snacks ____ Gomas ____ Doces de Sobremesa ____
Com que frequência? Todos os dias ____ 1ou 2 vezes por semana ____

12. Que quantidades de carne consomes com maior frequência?
→ Carne branca (Coelho, Perú, Frango) ____
→ Carnes vermelhas (Porco, Vaca, Ovelha) ____


Obrigada pela tua participação:
Os alunos do 12º ano

Realizamos este inquérito a 42 alunos da Escola Secundária c/ 3ºCEB de Oliveira do Hospital.o 5 Alunos de 12 anos;
o 1 Aluno de 13 anos;
o 4 Alunos de 14 anos;
o 7 Alunos de 15 anos;
o 11 Alunos de 16 anos;
o 9 Alunos de 17 anos;
o 4 Alunos de 18 anos;
o 1 Aluno de 19 anos.


Resultados



Inquérito


Trabalho realizado por: Diogo Fernandes, Joana Santos, Sara Santos - 12º A

09 maio, 2010

Qual é a prevalência de obesidade na Europa e em Portugal?

Nos países desenvolvidos verifica-se uma relação inversa entre o nível socioeconómico e a prevalência de obesidade, representando os seus custos económicos 2 a 7% dos custos totais da saúde. Estima-se que, em Portugal, os custos directos da obesidade absorvam 3,5% destas despesas.
A elevada prevalência da obesidade em Portugal e a sua taxa de crescimento anual, a morbilidade muito altas que, directa ou indirectamente, acompanham a diminuição da qualidade de vida e os elevados custos que determina, bem como a dificuldade do seu tratamento, constituem a preocupação para o Ministério da Saúde.
Na maioria dos países da Europa, a obesidade é a epidemia em maior crescimento, afectando, actualmente, 10 a 40% da população adulta.




Fig. 1 – Prevalência de obesidade na Europa


Em 1999 foi encontrada, na população da União Europeia com mais de 15 anos, uma prevalência da pré-obesidade de 41%.
A prevalência da pré-obesidade e da obesidade na população portuguesa adulta tem sido avaliada com uma média de cerca de 34% para a pré-obesidade e de 12% para a obesidade, sendo de realçar a grande percentagem de homens com pré-obesidade e obesidade, em relação às mulheres.




Quadro I – Percentagem de população adulta com pré-obesidade e obesidade, por sexo


Na população portuguesa com mais de 55 anos a prevalência da pré-obesidade e da obesidade mais elevada, respectivamente 1,9 e 7,2 vezes.
Por outro lado, os portugueses mais escolarizados apresentam cerca de metade da prevalência da obesidade e um quarto da prevalência de obesidade, quando comparados com os de baixa escolaridade. A prevalência da obesidade é, também, mais elevada nas classes sociais mais desfavorecidas.



Quadro II – percentagem de população portuguesa com pré-obesidade e obesidade, por nível de escolaridade


Nas crianças dos 7 aos 9 anos de idade, a prevalência da pré-obesidade e a obesidade, em Portugal, é de cerca de 31,56%, sendo que as crianças do sexo feminino apresentam valores superiores às do sexo masculino.
Existem, no entanto, disparidades a nível regional quanto à prevalência de obesidade e da obesidade. É de realçar o interior norte e centro do país, onde se verifica a maior prevalência de pré-obesidade, e Setúbal e Alentejo, onde se destaca a maior prevalência de obesidade.


(http://static.publico.clix.pt/docs/pesoemedida/Programa_Nacional_De_Combate_Obesidade_2005.pdf)

Obesidade Infantil

Disciplina: Educação Física
Tema: Obesidade
Subtema: Obesidade Infantil
Docente: Carlos Cruz
Discentes:
Constança Messias Marques, nº 9;
Inês do Vale Marques Oliveira, nº 14.
Ano lectivo: 2009/10
Ano: 12º
Turma: A

O que é a obesidade?
. A obesidade é uma doença crónica, resultante do excesso de peso. É a doença nutricional predominante a nível mundial e a epidemia do século XXI.



Como é que se sabe se uma criança está obesa?
Para o rastreio da obesidade recomenda-se o uso de um indicador, diferente do Índice de Massa Corporal (IMC) apresentado anteriormente, visto que este não é fiável para medir o grau de obesidade das crianças. Uma criança, com idade superior a 2 anos, é considerada obesa quando o valor deste indicador é igual ou superior ao Percentil 95 (P95) para o sexo e a idade; e com excesso de peso quando o valor do indicador está entre o P85 e o P95. Os novos Boletins de Saúde Infantil têm tabelas de percentis de IMC.


Factores de risco:
Pais obesos
Peso excessivo ao nascer
Nº de irmãos
Nível socioeconómico
Alimentação excessiva e muito calórica
Sedentarismo


Como evitar a obesidade na infância?
5 refeições por dia (pequeno-almoço, lanche matinal, almoço, lanche, jantar);
Refeições principais (sopa, prato principal com vegetais, água e fruta);
Evitar néctares e refrigerantes;
Refeições secundárias (pão, leite, fruta, iogurte);
A alimentação cuidada deve estar associada à prática regular de exercício físico (escola e tempos livres).


Componente Prática

22 de Março
Apresentação de um PowerPoint;
Recolha de dados referentes ao peso e à altura de cada uma das crianças para, através da Plataforma Contra a Obesidade da Galp Energia (www.plataformacontraaobesidade.dgs.pt), verificarmos o seu grau de obesidade;
Realização de um pequeno questionário acerca dos hábitos diários relativos à alimentação e prática de exercício físico.








Conjunto de trabalhos realizados no âmbito da Disciplina Educação Física - Obesidade

Cartaz




Panfleto







Inquérito

A alimentação e a prática desportiva
Somos alunas do 12º ano e, estamos a fazer um estudo no âmbito da disciplina de educação física a fim de averiguar quais os hábitos alimentares e desportivos dos alunos da nossa escola. Para tal, gostaríamos que respondessem às perguntas do inquérito que se segue.

Obrigado pela tua colaboração.


Ano: _____
Sexo: Masculino ____ Feminino ____

1. Quantas refeições fazes por dia? ____
2. As refeições devem ser variadas? Sim ___ Não ___
3. Qual é, para ti, a refeição mais importante do dia? ________________.
4. Tomas sempre o pequeno-almoço? Sim ___ Não ____
5. Qual é o teu prato preferido? ____________________ .
6. O leite ocupa um lugar importante na tua alimentação? Sim ___ Não ____
7. Quanta água bebes por dia? (circunda)

Menos de 1/2 litro ½ litro entre ½ a 1 litro 1 litro Mais de 1 litro

8. Qual é, para ti, a bebida ideal para o almoço e para o jantar? ________________ .
9. Qual é o alimento de que menos gostas? _______________________________ .
10. Gostas das refeições da Cantina? Sim ____ Não ______
10.1 Se não, indica a razão: ________________________________________________
_______________________________________________________________________.
11. Praticas algum desporto? Sim ___ Não___
11.1 Se sim, qual e quantas vezes por semana? _________________________________________________________________________.
11.2 Se não, porquê? E se não, alguma vez praticaste algum desporto? Por quanto tempo?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
12. Achas que o concelho tem variadas propostas desportivas? Sim ___ Não ___
12.1 Se não, porquê? _________________________________________________________________________.
13. Achas que existe igualdade de proposta entre raparigas e rapazes? Sim ___ Não ____
13.1 Se não, porquê? _________________________________________________________________________.
14. De entre a alimentação e a pratica desportiva, qual é a que mais contribui para o combate à obesidade? Porquê? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

Obrigado pela tua preciosa ajuda!



Resultados:







Relativamente às respostas abertas, nomeadamente a número 5 e 9, existe uma grande variabilidade de gostos, quer entre rapazes, quer entre raparigas, e entre estes estão: hamburger, picanha, lasanha, pratos a base de bacalhau, arroz de frango e atum, etc. Com estes inquéritos, pudemos apurar, que existem algumas críticas relativas ao tempero e cozedura dos alimentos. Pode-se concluir que os rapazes, relativamente à pergunta 13.1, consideram na maioria, que as propostas desportivas para as raparigas, são inferiores que às apresentadas para os rapazes. As raparigas, não são contudo da mesma opinião, pois consideram que existe uma igualdade entre ambos. Segundo os rapazes, este facto deve-se, a que estes procurem mais a prática desportiva, que exista falta de equipas femininas e que existam também mais propostas para os rapazes, embora comece a verificar-se uma maior oferta para as raparigas. Relativamente à pergunta 12.1, todos, em geral, consideram que existe uma variabilidade de modalidades desportivas.


12ºB Sofia Silva, Joana Freitas e Naiara Amorim

Panfleto ;)






Ana Rita Álvaro - Hugo Simões Ferreira - Rafael Figueiredo 12ºA

07 maio, 2010

Cartaz ;




Ana Paulino, Dominika, Joana e Mariza‏

Cartaz Obesidade e Diabetes



Rita - Hugo - Rafael 12ºA

05 maio, 2010

Wall-E...the sad future of human kind




Sofia Silva, Joana Freitas e Naiara Amorim - 12ºB

Extremely Overweight




Sofia Silva, Joana Freitas e Naiara Amorim - 12ºB

Fat World




Sofia Silva, Joana Freitas e Naiara Amorim - 12ºB

01 maio, 2010

Cartaz .




Mariana Costa e Virgilio Salvador - 12ºB

24 abril, 2010

Achas que és corajoso em todos os aspectos?




CORAGEM para AGIR. Assumir um novo desafio, que preferiríamos evitar. Apanhar um avião, candidatarmo-nos a um emprego, comprar uma bicicleta, reservar algum tempo da manhã para escrever, aprender espanhol…

CORAGEM para FALAR. Dar voz às nossas diferenças, partilharmos os nossos verdadeiros sentimentos, resolvermos um problema emocional doloroso, abrir um segredo de família, dizer a verdade. Tomarmos uma posição clara sobre assuntos que são importantes para nós. Esclarecemos as fronteiras do que podemos ou não fazer. Não falarmos com o objectivo de nos sentirmos melhor, mas sim com a intenção de darmos (e sermos) o nosso melhor, embora possamos estar tremendo 'que nem varas verdes'.

CORAGEM para PERGUNTAR. Questionarmos aspectos de ansiedade emocional na história da nossa família. Fazermos perguntas aos nossos parceiros que nos permitam conhecê-lo(a) mais profundamente. Quando as pessoas que amamos estão a sofrer, convidá-las para contar as suas histórias, não importando se são muito ou pouco dolorosas, em vez de dizer que não queremos ouvir, ou que não queremos saber tudo.

CORAGEM para SIMPLESMENTE OUVIR. Praticar a escuta com o coração aberto e com a única intenção de compreender. Escutar sem preconceitos e sem necessidade de corrigir, instruir ou mudar o outro. Conscientemente escolhermos o silêncio em vez da palavra.

CORAGEM para PENSAR POR NÓS PRÓPRIOS. Esclarecemos as nossas próprias convicções independentemente do que nos dizem ser verdade a família, os amigos, o parceiros, os terapeutas, no local de trabalho trabalho ou o presidente. Resistir à pressão de um “pensamento comum”, mesmo quando estamos sozinhos com as nossas percepções, opiniões e credos.

CORAGEM de SER RESPONSÁVEL. Aceitarmos de facto a responsabilidade pelos nossos actos menos louváveis, mesmo que quando o fizermos isso ponha em causa uma imagem mais favorável de nós próprios.

Outras idéias ou imagens de coragem que nos podem ocorrer:
CORAGEM de amar e criar.
CORAGEM de conhecer outra pessoa e de se revelar.
CORAGEM de, com clareza, olhar para si próprio.
CORAGEM de trazer para a nossa relação mais da nossa autenticidade.
CORAGEM de ser generoso e paciente.
CORAGEM de ter uma mente aberta.
CORAGEM de ter um coração aberto.
CORAGEM de viver a nossa própria vida (e não a de outra pessoa), tão bem quanto possível.
CORAGEM de honrar um compromisso.
CORAGEM de resistir quando algo terrível acontece connosco ou com alguém de que gostamos.
CORAGEM de ser herói no sentido usual do termo, que é a disponibilidade para sacrificar tudo por algo em que se acredita muito.
CORAGEM de viver o dia.

Perguntamos: “Gostaria de acrescentar algo?”
Pela minha parte acrescento à lista:
CORAGEM de ter coragem.
CORAGEM de ser forte.
CORAGEM de ser fraco.
CORAGEM de pedir ajuda! :)
CORAGEM para enfrentar o desconhecido! =)


In blog - esqueciaana

22 abril, 2010

A divulgação existe mesmo,

Flyer




Panfleto






Mariana e Virgiio - 12ºD

Sleeve , testemunho na primeira pessoa

A história… Que causas levaram à obesidade?

Sempre fui bem constituída. Aos 14/15 anos pesava cerca de 80kg. Como qualquer jovem, não se sentia confortável perante o seu corpo e, por isso, começou a recorrer a dietas. Experimentou muitas e até conseguiu emagrecer.
No seu 12º ano, existiam exames importantes e definitivos para a entrada na universidade (PGA) em que as notas do 10º e 11º anos não contavam. Por isso, “baldou-se” nesses anos à espera de conseguir ter uma boa nota no exame do 12º.
Entretanto as coisas mudaram e, sem contar, passaram a existir provas de aferição em que também as notas dos anos anteriores contavam. Como não tinha nota suficiente, teve que se esforçar para conseguir. Com muito estudo, conseguiu terminar com 18 valores de média, mas começou a desenvolver um princípio de esgotamento. Os anti-depressivos que teve que tomar fizeram com que engordasse novamente. Além de recuperar o peso que tinha perdido, ainda aumentou mais, ficando portanto com mais de 80kg.
Durante a estadia na universidade foi sofrendo oscilações de peso. Em épocas de exame engordava sempre, pois tinha como vício o chocolate que comia sempre mais quanto mais tinha que estudar. Voltava a emagrecer e, posteriormente, a engordar (dietas iô-iô).
Quando começou a trabalhar, pesava pouco mais de 80kg.
Há 8 anos atrás, depois de se casar emagreceu, ficando com 75kg. Quando regressou de lua-de-mel, à República Dominicana, apercebeu-se de borbulhas. Pensou que tinha contraído uma doença tropical e, por isso, começou a tomar anti-bióticos. Devido a este problema, engordou 15kg apenas num mês!
Aos 28 anos, a mãe faleceu, o que provocou mais um aumento de 15kg. Depois de dois anos, portanto, pesava cerca de 110kg.
Mãe de dois filhos, ambas as gravidezes foram acompanhadas por consultas de endocrinologia obstetrícia devido ao seu peso. Na primeira vez engordou 2kg e na segunda gravidez 3 kg, o que não é muito! O problema foi depois de amamentar em que engordou mais 15 kg.
Depois de tantos altos e baixos e de tantas tentativas fracassadas chegou aos 115 kg.
Admite que, não comia em grande quantidade, mas o que comia era mal. O pouco e mal que comia era tudo absorvido pelo organismo.
Desde os 3 anos de idade que praticava natação, daí a sua largura óssea. Mesmo assim, sempre foi uma pessoa muito ágil. De um momento para o outro, parou com a natação, o que fez com que engordasse novamente.
A obesidade não é um problema genético, mas é hereditário. O facto de ter casos de obesidade mórbida na família também ajudou ao agravamento da doença.

Os riscos da obesidade:

Só agora, com o aparecimento da Gripe A é que se apercebeu verdadeiramente dos riscos que corria. Porque, antes, não tinha consciência até que ponto a obesidade estava a afectar a sua saúde, tanto a nível respiratório como ao nível de doenças como o colesterol e diabetes.
Ao fazer uma prova respiratória, apercebeu-se que os pulmões já não conseguiam dilatar-se o suficiente para respirar. Por isso se cansava tão facilmente apenas de subir umas escadas.
O facto de pesar 115 kg, fazer de tudo para emagrecer e não conseguir, provocava um grande desgaste a nível psicológico.
Estava quase diabética e com níveis de colesterol muito elevados, e não tinha noção da gravidade da sua situação.

O que fez?

Recorreu a todo o tipo de dietas, desde produtos naturais e não-naturais, desde Herbalife até ao Xenical (produto utilizado em casos extremos) e mesmo assim não conseguiu emagrecer.
Gastou muito dinheiro em todas estas tentativas desesperadas.
Quando lhe eram propostas dietas por profissionais, cumpria à risca, mas mesmo assim não conseguia emagrecer, o seu metabolismo era inconstante. Mesmo assim, apenas conseguia perder 10% do seu peso.
A médica que a acompanhou, depois de todas as tentativas, aconselhou-a a ir ao Hospital dos Covões pois era um caso mais grave que precisava de novas medidas.
Esperou 2 anos até ir à primeira consulta.
Só tinha ouvido falar na banda gástrica até àquele dia, não conhecia outros tipos de operações para estes casos.
O médico que consultou, desaconselha a banda gástrica, pois após 5 anos aproximadamente, esta pode entupir e criar problemas.
Recomendou, por isso, uma nova técnica designada SLEEVE.

SLEEVE O que é? Em que consiste?

SLEEVE é um recente tipo de operação (2/3 anos), que consiste no corte de uma parte do estômago em que estão algumas glândulas que provocam fome e em que não se altera nenhum processo da digestão.


SLEEVE vs Banda Gástrica Quais as vantagens e desvantagens? Porquê SLEEVE e não banda gástrica?

Ao contrário de balões ou banda gástrica que tem limites de tempo, esta é uma operação radical, ou seja, é para toda a vida.
A banda gástrica corre o risco de entupir. Por isso, de mês a mês, as pessoas necessitam sempre de fazer um controlo.
Enquanto que o SLEEVE é apenas de 2 em 2 meses; depois de 3 em 3; depois de 6 em 6… vai diminuindo ao longo do tempo. Apenas é controlado o peso e são feitas análises para as pessoas não se sentirem abandonadas e desmotivadas, de modo a que não recuperem o peso inicial.
Esta técnica é aconselhada a pessoas que têm diabetes.


Depois da operação

A nível psicológico, um mês a seguir à operação, “andava como um zombie e andava para onde os outros me levavam”. Comia muito pouco… “Um iogurte, por exemplo, tinha que o beber por 3 vezes, dando assim para 3 refeições”, pois não nos podemos esquecer que a operação consiste num corte em que não se pode forçar a cicatriz.
Sendo o estômago um músculo, ao longo do tempo foi alargando de modo a pelo menos conseguir beber um iogurte de uma só vez.
O cuidado tem que ser muito, pois não se quer que o estômago alargue demais. Tem actualmente, a capacidade de 200ml.


“Talvez a quantidade de comida por dia seja aproximadamente a mesma, mas agora é repartida por várias vezes. Às vezes só comia 2 vezes por dia”Durante o primeiro mês só podia beber líquidos (chá, leite, água de canja) e no mês seguinte já podia ingerir pastosos (sopas, onde pouco a pouco, foi juntando carne e peixe triturados).
Nesta fase perdeu a maior parte do peso. Agora, vai emagrecendo mais lentamente. Passados 6 meses após a operação, não deve emagrecer muito mais do que aquilo que emagreceu até agora.

20 abril, 2010

A escola não pára , os alunos dão espirito ao movimento contra obesidade



Mariana Branco - 12ºD

Há que ter consciência do que fazemos.

Escola junta-se ao movimento contra obesidade.



Trabalho realizado por: Francisca Lopes e Ana Filipa Dinis - 10º C

Além de casa, a escola também desempenha um papel importante, tanto nos hábitos alimentares como na prática de actividade física.

06 março, 2010

Uma hora de televisão por dia aumenta risco de morte



Cada hora passada em frente à televisão aumenta em 11% o risco de uma morte prematura e 18% o risco de morrer de acidente cardiovascular.

As conclusões são de um estudo australiano, publicado em Circularion: Journal of the American Heart Association, que analisou os hábitos de vida de 8800 pessoas de 2000 a 2006. A investigação prova que o sedentarismo ligado ao facto de se ver televisão tem uma influência nefasta sobre a taxa de açúcar e de gordura no sangue.
Não importa se somos obesos, temos excesso de peso ou somos saudáveis: uma hora de televisão por dia aumenta 11% o risco de morrer prematuramente, 9% de morrer de cancro e 18% de ter um acidente cardiovascular.

Aqueles que vêem quatro horas de televisão por dia aumentam os riscos de morte prematura em 46% e de doença cardiovascular fatal em 80%.

"O corpo humano está concebido para se mexer, mas não para ficar sentado durante longos períodos", indicou David Dunstan, principal autor do estudo e professor do Instituto de Diabetes de Victoria, na Austrália, citado pela AFP.
"As evoluções tecnológicas, sociais e económicas fazem com que as pessoas não accionem mais os seus músculos como antigamente, logo os seus níveis de gasto de energia baixa", acrescenta. "Para muitos, os movimentos quotidianos resumem-se a passar de uma cadeira para a outra, do assento do automóvel para a cadeira do escritório e depois para o sofá", indicou.

Obesidade infantil é tão nociva como o tabaco



A obesidade na adolescência traz um risco de morte prematura equivalente ao de fumar dez cigarros por dia, avança uma pesquisa do British Medical Journal.

O estudo foi feito na Suécia e contou com a participação de 45 mil homens entre os 16 e os 19 anos. O seu índice de massa corporal e hábitos tabágicos foram registados ao longo de 38 anos, um período durante o qual morreram 2897 dos participantes morreram.
O risco mais alto de morte verificou-se para as pessoas obesas e que fumavam mais de dez cigarros por dia. Os homens que se incluíam neste grupo apresentaram uma probabilidade de morte prematura cinco vezes superior aos que não fumavam nem tinham excesso de peso.

Citado pelo jornal inglês Daily Telegraph, Martin Neovius, investigador do Karolinska Institute in Sweden, escreveu nas suas conclusões: "O risco excessivo conferido pela obesidade no final da adolescência é de magnitude semelhante ao de fumar mais de dez cigarros por dia. O risco associado ao excesso de peso é similar ao de fumar um a dez cigarros por dia".

A possibilidade de morrer prematuramente era ainda semelhante para os não fumadores com peso abaixo do normal e para os obesos que não tinham o vício de fumar.

25 fevereiro, 2010

A obesidade como doença crónica



O Problema

• A Obesidade é um importante problema de Saúde Pública e uma doença crónica, com génese multifactorial, que requer esforços continuados para ser controlada, constituindo uma ameaça para a saúde e um importante factor de risco para o desenvolvimento e agravamento de outras doenças.

• Os benefícios na saúde das pessoas obesas, conseguidos através da perda intencional de peso, principalmente se mantida a longo prazo, podem manifestar-se na saúde em geral, na melhoria da qualidade de vida, na redução da mortalidade e na melhoria das doenças crónicas associadas, com destaque para a diabetes tipo 2.

• Na população Portuguesa adulta, diversos estudos indicam uma prevalência do excesso de peso e da obesidade na ordem dos 40%, sendo mais elevada nas pessoas com mais de 55 anos e nas de escolaridade e classe social mais baixas;

• Num estudo realizado pelo Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra e coordenado pela Professora Doutora Cristina Padez, em 2001, numa amostra de 4511 crianças dos 7-9 anos de idade, foram encontrados valores de 31,56% de prevalência da obesidade na infância.

• A obesidade está ligada a uma grande mortalidade e morbilidade, sendo que as complicações associadas podem ser responsáveis por 5 a 10% dos custos de saúde;

• Os padrões e níveis de actividade física nacionais, indicam uma população eminentemente sedentária, nomeadamente as mulheres e os mais velhos, os de menor escolaridade e de classe social mais baixa;

• Entre os principais factores de risco individuais, a combater, destacam-se, além do sedentarismo, a alimentação inadequada, que obrigam a uma especial atenção à sua efectiva prevenção, detecção e correcção, não apenas no que diz respeito às acções que evitam a perda da saúde mas, também, todos os cuidados que promovem a sua recuperação;

• Os objectivos terapêuticos a atingir nas pessoas com obesidade, obrigam à adopção de medidas integradas e complementares, nomeadamente no âmbito da redução do excesso de peso e da obesidade, da prevenção e tratamento das morbilidades associadas e redução da mortalidade e na prevenção primária dos familiares;



Necessidades de Informação

• Cabe aos serviços de saúde e a todos os agentes informativos e educativos da população, esclarecê-la da forma como pode escolher, adaptar e assumir as opções mais saudáveis e desejáveis dentro do estilo de vida próprio de cada pessoa, numa perspectiva de melhoria contínua de qualidade e do controlo dos riscos associados ao excesso de peso e à obesidade;

• São muito importantes as acções de sensibilização para este problema, da população em geral, através de estratégias de mobilização da sociedade para a promoção e preservação da saúde, através da educação, informação e formação, incentivando uma dinâmica que conduza a novas atitudes e à diminuição dos obstáculos, para as práticas quotidianas correctas de vida saudável, dirigida a todos os grupos etários e profissionais, fazendo recurso, nomeadamente, dos meios de comunicação social nacionais, regionais e locais, dos líderes de opinião, dos educadores, dos artistas e animadores, das sociedades científicas e associações profissionais e, muito em especial, das associações de doentes, como a Associação de Obesos e Ex-Obesos de Portugal - ADEXO.



Estratégias de Intervenção

• Nesse sentido, foi aprovado, por Sua Excelência o Ministro da Saúde, o Programa Nacional de Intervenção Integrada sobre Determinantes da Saúde Relaccionados com os Estilos de Vida, consignado no Despacho nº. 1916/2004 e publicado no Diário da República nº. 23, de 28 de Janeiro.

• A Direcção-Geral da Saúde - DGS, consciente da gravidade do problema de saúde pública que a obesidade representa, constituiu em 2003 um Grupo de Peritos para a elaboração do Programa Nacional de Combate à Obesidade, coordenado cientificamente pelo Professor Doutor Galvão-Teles e incluindo representantes da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, Sociedade Portuguesa de Diabetologia, Sociedade Portuguesa de Cirurgia da Obesidade e Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, prevendo-se a conclusão dos seus trabalhos no final do corrente mês de Maio;

• A DGS considerou, também através da Circular Informativa nº.09/DGCG, de 25/03/04,a Obesidade como Doença Crónica, que pode atingir homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades e requer estratégias de longa duração para a sua prevenção e gestão efectivas;

• Foram igualmente definidos e propostos, no corrente ano, no âmbito da Direcção-Geral da Saúde, os critérios considerados pertinentes, relativamente aos doentes a serem admitidos para cirurgia da Obesidade (Programa Especial de Combate às Listas de Espera Cirúrgicas – PECLEC);

• O combate à obesidade justifica uma actuação planeada e organizada, ao longo de todo o sistema de saúde, pelo que está igualmente inscrita, como especial preocupação, no Plano Nacional de Saúde 2004-2010;

24 fevereiro, 2010

Sabia que ...





A massa não engorda!

Acordar sem apetite pode ser reflexo de um jantar, ou ceia, excessivos ou muito ricos em gordura!

Iniciar as refeições principais com uma sopa de legumes, uma salada ou legumes cozidos, é uma boa estratégia para controlar o peso!

A água às refeições não engorda!

O álcool fornece calorias!

As tostas não fazem emagrecer!

O cálcio não se encontra só no leite e seus derivados!

O pão de mistura, centeio ou integral não fornecem menos calorias que o pão branco!

A fruta fornece calorias!

Um nutriente não é um conjunto de alimentos!

No rótulo de um produto alimentar, a lista de ingredientes é indicada por ordem de quantidade!

A batata não engorda!

Grelhados e cozidos não são os únicos métodos de confecção saudáveis!




Respostas:

A massa não engorda

Todas as massas têm como matéria-prima básica a sêmola de trigo e água. As mais saudáveis são, naturalmente as variedades integrais. Cerca de 82% das calorias provêm do amido e, o restante das proteínas. Para quem pensa que a massa engorda, deve dizer-se que uma chávena de esparguete cozido com um quarto de chávena de molho de tomate ou molho de tomate e vegetais, fornece aproximadamente 160 calorias; o equivalente a 100 gramas de peito de frango assado sem pele e, quase 60 calorias menos do que o bife mais limpo e magro. Além disso, todos estes últimos são acompanhados de alguma gordura e a massa é virtualmente isenta de gorduras. As massas podem, no entanto, tornar-se pratos que podem engordar, sobretudo, se acompanhadas de grandes quantidades de queijos ou molhos, alimentos de elevada quantidade de gordura.

Acordar sem apetite pode ser reflexo de um jantar, ou ceia, excessivos ou muito ricos em gordura
Apesar de a falta de apetite poder ser, apenas, o reflexo de um hábito antigo - se não costuma tomar o pequeno-almoço, é natural que não sinta apetite, na maioria das vezes, revela maus hábitos alimentares; consumo reduzido de vegetais e fruta, beber pouca água ou ingestão excessiva de gordura. É também frequente nas pessoas obstipadas e nas que sofrem de esvaziamento lento ou insuficiente da vesícula biliar.

Iniciar as refeições principais com uma sopa de legumes, ou em alternativa, com uma salada ou legumes cozidos, é uma boa estratégia para controlar o peso
Como as sopas, saladas e legumes cozidos são pouco calóricos e muito saciantes, iniciar a refeição com estes alimentos, diminui a vontade de comer grandes quantidades do prato principal. A opção pela sopa é particularmente indicada quando se pretende controlar o peso, devido ao seu estado de liquido quente, com grande efeito calmante. Sempre que possível opte por sopas que exijam “mastigar”, o que prolonga o tempo da refeição e potencia o efeito das fibras a nível da saciedade e funcionamento intestinal.

A água às refeições não engorda
A água não só não engorda como pode dar uma ajudinha. Quando bebemos água ficamos com o estômago mais cheio o que nos dá uma sensação de saciedade pelo que ingerimos menos. A água não tem calorias e devemos ingeri-la ao longo do dia. Atenção que nos dias de calor deve-se beber mais água. Os adultos devem beber entre 1l e 1,5l de água por dia.


O álcool fornece calorias
O álcool fornece calorias (energia) ao organismo. Cada grama de álcool ingerido fornece 7 Kcal.



As tostas não fazem emagrecer
As tostas, quando comparadas com igual quantidade de pão tradicional, fornecem mais calorias (energia), uma vez que são mais ricas em gordura e pobres em água. No entanto, podem fazer parte de uma alimentação saudável.



O cálcio não se encontra só no leite e derivados
O leite e seus derivados são as principais fontes de cálcio na nossa alimentação; contudo, podemos encontrá-lo noutros produtos alimentares (couve galega, bróculos, ovos, pescado), apesar de nestes o seu aproveitamento, pelo organismo, não ser tão elevado.



O pão de mistura, de centeio ou o integral fornecem uma quantidade de calorias semelhante ao pão branco
O valor calórico (energia) é semelhante para igual peso de pão, diferindo essencialmente no teor em fibras, vitaminas e minerais, o qual é superior nestes tipos de pão, cuja farinha não é tão processada.



A fruta fornece calorias
Toda a fruta fornece calorias, mas o valor calórico (energia) difere, para igual quantidade de peso, dependendo do tipo de fruta. Os frutos mais doces, como a banana, dióspiro, figos, uvas, têm maior valor calórico. No entanto, o consumo de fruta deve ser diário e abundante.



Um nutriente não é um conjunto de alimentos
Um nutriente (ou nutrimento) é uma substância que faz parte da composição dos alimentos. Um alimento é formado por vários nutrientes. Os nutrientes agrupam-se em classes: proteínas, hidratos de carbono, lípidos, vitaminas, minerais, fibras.



No rótulo de um produto alimentar, a lista de ingredientes é indicada atendendo às quantidades
A lista de ingredientes presente no rótulo de um produto alimentar é indicada por ordem decrescente de peso dos ingredientes, isto é, da maior para a menor quantidade. Assim, devemos ter em atenção quais os primeiros ingredientes, para evitar os alimentos ricos em sal, gordura ou açúcar.



A batata não engorda
Nenhum alimento engorda, desde que ingerido na quantidade adequada. Apesar da batata ser rica em hidratos de carbono, o seu valor calórico (energia) varia consuante o método culinário utilizado. A título de exemplo, 100g de batata cozida fornecem 80 Kcal e 100g de batata frita fornecem cerca de 260 Kcal.



Os grelhados e os cozidos não são os únicos métodos de confecção saudáveis
Estes métodos de confecção são saudáveis mas, não são os únicos. Os assados e os estufados, com pouca ou nenhuma gordura, são igualmente saudáveis e saborosos. É assim possível tornar uma refeição agradável, variando o modo de confecção e fazendo combinações de alimentos, de acordo com a sua côr, textura e sabor.

20 fevereiro, 2010

Mulher é espancada por ser gorda



Quando dizem que o preconceito contra os gordos não é algo que deva ser levado a sério, notícias como esta precisam ser apresentadas: Uma mulher foi espancada num comboio apenas por ser gorda.

O facto ocorreu em Londres, Inglaterra, quando a britânica Marsha Coupe, de 53 anos, voltava para casa de comboio. Outra mulher, bêbada, começou a gritar frases como “Ei, gorda! Tu não deverias estar neste comboio. Tu precisas de dois assentos!”. Depois de gritar,gozar, a mulher partiu para a agressão física. Marsha recebeu chutos e pontapés e ficou com vários hematomas.
Isto aconteceu em Maio, mas só agora está a ganhar destaque nos media porque Marsha começou a trabalhar numa campanha para pôr fim à discriminação contra os gordos em Londres, aproveitando o facto da capital britânica ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2012.

Segundo Marsha, apesar de Londres se vangloriar de ser uma cidade com grande diversidade cultural, os obesos sofrem bastante preconceito. A BBC fará um programa sobre o assunto, apresentando também o caso de Eve Hart, de 25 anos, que foi barrada em boates londrinas porque a aparência não era “adequada”.
Será feito um paralelo com a cidade norte-americana de San Francisco, onde é ilegal discriminar alguém por causa do peso. Lá, cinemas e restaurantes, por exemplo, são obrigados a disponibilizar assentos de tamanho grande e até mesmo médicos são impedidos de falar com pacientes sobre questões relacionadas a peso se eles assim desejarem.

"Preciosa" além do cinema

O trama do filme é de uma tristeza sem fim, até acredito que o tom inicial, onde o director injecta cenas de sonhos seja para dar uma amenizada no contexto geral do filme: jovem negra, obesa, semi-alfabetizada, estuprada pelo pai, mãe de uma criança deficiente, grávida de outro e sem o apoio de ninguém, nem mesmo da sua mãe, que muito pelo contrário, ainda abusa da jovem fisicamente e psicologicamente.





O maior mérito do filme quanto à sua direcção e roteiro é não cair na armadilha de criar um drama infinito e um painel social de “coitadismos”, as personagens são humanos possuem caracteristicas próprias e agem conforme as suas crenças e interesses. Claro que o foco principal são a personagem Clareece Precious e sua mãe, Mary, assim, os demais personagens, apesar de bem caracterizados somente têm função de escada para as personagens. Assim, temos participações de luxo como Mariah Carey e Lenny Kravitz, que acabam destacando-se pela falta de glamour e simplicidade.

14 fevereiro, 2010

Em resposta ao comentário de Emerson





Comentário:

- "boa noite .queria uma informaçao.
de 2 anos pra ca, minha esposa vinha tendo um coportamento muito estranho.
agitaçao,narvosismo.fazia dieta regularmente e ainda se achava gorda.todos as dias me perguntava se ela estava gorda.isso tudo começou quando ela tomou um medicamento pra emagrecer sem receita medica.isso fora as manias.que nao sao poucas.pra incurtar o assunto e chegar ao ponto que quero.fazem tres meses que ela pediu a separaçao. isto chorando.mesmo assim tentei leva-la ao medico.sem êxito.COMENTEI OFATO COM mINHA EX: SOGRA.NAO DEU EM NADA.FICOU POR ISTO MESMO.
so tem um problema sei que ex esposa nao esta bem emocionamente e me preocupo muito com isso.mesmo porque temos um filho de 12 anos
a nossa relaçao antes desse epsodio era ótma.
como nao ha vejo mais ,nem posso tocar nesse assunto.queria uma informaçao.se realmente ela estiver com anorexia nervosa .o que pode acontecer a ela?se ela nao se tratar?pois apesar de todos os problemas que pqssei com ela ainda a amo. foram 14 anos de convivencia.isso nao e pouco tempo. obrigado se puderem me dar essa informaçao.
agradeço cordialmente."



Resposta:

- Deve contactar com urgência um médico especialista e colocar a situação sem mais demoras. Penso que em conjunto poderão encontrar uma solução para o caso da sua esposa. Não deve perder tempo.

27 janeiro, 2010

Refeição vs Família




As refeições devem ser valorizadas como oportunidades para partilhar ideias e a companhia dos outros. Contudo, demasiadas vezes elas são agitadas ou mesmo perdidas por completo. As horas da refeição em família são ainda mais importantes enquanto oportunidades para a proximidade entre os vários membros da família no comtexto de vida geralmente agitado. Rotinas tais como o pequeno-almoço e o jantar, com conversas em que se partilham experiências, podem compensar a grande separação que existe. As famílias cujas carreiras as ocupam muito têm de fazer o possível para manter as refeições em conjunto, como forma de fortalecer os laços por vezes debilitados pelo corre-corre do quotidiano.

Recomenda-se que os pais que trabalham realizem pelo menos uma refeição em conjunto. Caso seja o pequeno-almoço:
- Programe o despertador para meia hora mais cedo;
- Disponha as roupas na noite anterior para a criança, para que as discussões sejam mínimas;
- Encoraje uma conversa que possa incluir todos os membros da família. As refeições são um acontecimento social, e o pequeno-almoço é a oportunidade para se prepararem para as separações enquanto família;
- Tenha um mínimo de ofertas para o pequeno-almoço. Utilize rotinas tais como “Nós bebemos leite, comemos fruta e cereais ou pão. Podes comer cereais ou pão”. A refeição é uma oportunidade para as crianças experimentarem a sua própria autonomia, ao mesmo tempo que se encontram com a família. Demasiadas escolhas levam ao conflito.

Anorexia, o intenso medo de engordar



Muitas raparigas enveredam por este caminho pensando que é o meio de serem felizes e de ter um corpo de sonho.
Deixam de comer e mesmo se estão cheias de fome, não comem. Para elas o sacríficio é o preço a pagar para chegar ao pódio, que se personifica num corpo que já não é magro mas esquelético.
Quem sofre de anorexia sente MEDO! Um medo intenso de engordar! As vítimas deste distúrbio alimentar são essencialmente do sexo feminino e vivem com uma imagem desfocada do seu corpo, para quem a mínima quantidade de comida constitui obsessão. Mal comem, perdem quilos e mais quilos, sem conseguir ver que estão magras, quando aliás já ultrapassaram o limite real da magreza.
Apesar dessa situação, quando se olham ao espelho, vêem-se gordas, mesmo se a balança indica um peso diminuto.
Vivem dominadas pelo medo de engordar e desenvolvem uma relação obsessiva com a comida –o pouco que comem é pesado ao grama, as calorias contadas à exaustão.
As vítimas de anorexia, sobretudo raparigas, entre a adolescência e a juventude possuem um contexto de vida que as impele a uma dieta cega. São jovens com baixa auto-estima, alguns traços obsessivos, falta de confiança do seu valor real mas, ao mesmo tempo, padrões elevados de exigência e responsabilidade. Vivem com a situação de não conseguirem gerir a sua vida e não atingir a perfeição, para o que se concentram no corpo, procurando o controlo que pensam ter-lhes escapado.
Atiram-se de cabeça numa luta contra os quilos (em que a maioria nem sequer existe) comendo cada vez menos. Perdem quilos e continuam a comer menos, o que lhes faz sentir fome mas não as desanima, dá-lhes sim mais força para continuar a emagrecer.
Os quilos perdidos, vistos como batalhas ganhas para ganhar uma guerra, são uma ameaça à saúde e à vida. Quando se perde 15 a 20% do peso normal, os danos começam a ser devastadores, pois pode não haver gordura corporal suficiente para manter os orgãos, como o coração, fígado e rins, saudáveis. O metabolismo desacelera, tornando a pressão sanguínea, o ritmo cardíaco e a respiração mais lentos. A anemia é frequente e o cabelo pode cair. Nos casos mais severos, a anorexia conduz a um cenário de desnutrição e até à morte.
Porém, quando confrontadas com o emagrecimento excessivo, as jovens negam e recusam a receber ajuda, o que é letal para muitas delas. A anorexia causa também danos emocionais –a obsessão com o peso impede que se concentrem em qualquer outra coisa, abrindo caminho ao isolamento, potenciando sentimentos de culpa e depressão.

23 janeiro, 2010

O que nutre também destrói,



A anorexia e a bulimia estão entre as principais causas de morte de mulheres jovens em todo o mundo. Dois de cada dez casos de anorexia levam à morte. As vítimas são jovens que ainda estão no colégio ou na universidade e colocam em risco as suas vidas pelo temor obsessivo de engordar. As suas personalidades estão apenas a formar-se quando a anorexia e a bulimia aparecem repentinamente. “É um fenômeno que vem aumentando nos últimos anos”, afirmou a psicóloga Maria Luísa Triana, do colégio feminino Marymout de Bogotá, Colômbia.Um dos casos mais célebres foi o da supermodelo Kate Moss, musa de Calvin Klein. Aos 26 anos, considerada um dos ícones da beleza feminina, a modelo terminou hospitalizada por anorexia. Além de chegar à moda e ao poder, a anorexia e a bulimia têm tirado o sono de milhares de famílias anônimas em todo o mundo. “Uma menina que chegou quando já estava na etapa crônica de anorexia, não resistiu e morreu”, contou a psicóloga e terapeuta Susana Otero.A anorexia e a bulimia são transtornos alimentares. Em que o seu período de evolução se dá entre 3 e 60 meses e, em média, dura 15 meses, segundo os principais estudos sobre o tema. Neste período, dependendo do paciente, a doença pode-se complicar e levar à morte.
Uma outra complicação da doença é que muitas paciente, quando estão a recuperar peso graças aos tratamentos médicos, sentem-se gordas e chegam a um ponto tão grande de ansiedade e desespero que optam pelo suicídio. São casos extremos, mas de acordo com psicólogos que trataram da doença, ocorrem. A causa de morte mais comum entre pacientes anoréxicas, no entanto, é arritmia cardíaca, originada pela desnutrição.
Em geral, as famílias só detectam a anorexia e a bulimia quando a situação já é de emergência e o caso é crônico, pois a doença é de difícil diagnóstico. Quanto mais tarde a doença for identificada, porém maiores são os riscos de que ela termine de maneira fatal.

Luta só tem 4 letras ,



Poderia citar aqui mais diversos dados sobre a Bulimia e Anorexia. Porém, somente quem passou ou quem passa por essas doenças sabem realmente o que acontece, e o que se passa na sua cabeça. Dados não seriam o suficiente para poder demonstrar isso. A Anorexia e Bulimia vão-te consumindo por dentro, primeiro pensas que podes controlar, depois vês-te em um beco sem saída, e só te resta unir a ela. Não há um dia sequer em que encostes a cabeça no travesseiro tranquilo, nada mais te deixa feliz, o teu humor cai, e não há mais estimulo para nada, e não tens coragem de contar a ninguém, por medo da reacção das pessoas,do preconceito. Mas ainda não é o fim, PROCURE AJUDA, tu podes vencer.

Metamorfose Final,

metamorfose final Pictures, Images and Photos

Há palavras que devem ser ditas
Reditas
Bem ditas
Ainda que o poema prescrito
Almadiçoado

Há uma legião imensa de criaturas
A morrer com fome de pão
E sede de amor e água
Metamorfoseados com espectros
De miséria e morte

Enquanto a morte
A humanidade
Ou o que de ela resta
Vive túrgida
Sobrealimentada
Anafada

Em permannte entrudo
Feito de nada e de tudo
Paródia
Ilusão
E vanglória

Lambuzada de vicios e de guerras
Falsidades
Vaidades
Prepotência
Intolerância
E escandalos sem nexo

Procuram a santidade alguns
É verdade
Poucos
Muito poucos
Quase nenhuns

Um dia porém
No tempo e espaço de cada um
Tudo acabará podre
Putrefacto
Feito em merda
Fase derradeira
Da mais cruel e disforme metamorfose final

O mais caro perfume Channel
O mais poderoso ditador
O jacto privado do financeiro maior
O mais glorioso douctor
A obra poética mais festejada
Acabarão em nada
Espuma de coisa nenhuma

Nem os ossos se aproveitarão para o roer dos cães
Transformados em cheiro nauseabundo
De cadáver a apodrecer
Escárnio e mal dizer
Esquecimento perdido no vento
Com muita sorte poderão retornar a vida
Convertidos em odor de futura rosa
Ou traque de prostituta indecorosa

E todas as bombas atómicas da Terra
Valerão menos que um fotão perdido no Cosmos
Todas as alegrias e dores
Sorrisos e lamentos
Entrarão no esquecimento
Varridos da memória
Vazios de nada e de ninguém

Para os que não creêm na Alma
A vida não passa de uma mera perda de tempo
Ante a nilista metamofose final

Mas salva-se a palavra de Cristo
E salva-nos a nós
A esperança de que seremos outros
Melhores e mais felizes em espirito

Eu que so livre
E tenho o coração liberto
De deslumbramento e ambição
E não venero nenhum César da Terra
Ou outro mito qualquer
Apenas glorifico o amor e louvo a Deus
Qual gladiador a caminhar para a morte

Deixemo-nos de jactância e vaidade
Sejamos humildes
Cultivemos a temperança
E a amizade
Pratiquemos a caridade

A batalha da Balança



Porque é que uns são gordos e outros magros? Porque é que uns engordam com facilidade e outros comem muito e ainda emagrecem? As respostas estão nas engrenagens da máquina humana.





Recentemente, ao completar 50 anos, um responsável pai de família resolveu fazer um seguro de vida. “Nunca se sabe o que pode acontecer”, raciocinou, sensatamente. Dirigiu-se então a uma companhia de seguros indicada por um amigo. Escolhido o plano de pagamento, o cliente assustou-se com a quantia que teria de desembolsar todos os meses. “Mas isso é muito mais do que meu amigo paga, no mesmo plano”, reclamou. O motivo logo foi-lhe explicado. Como ele não só pesava 30 quilos a mais do que o amigo mas também estava muito acima da média de peso de pessoas do seu tipo físico, o acréscimo era inevitável.
A ideia de cobrar mais caro pelos seguros de pessoas com excesso de peso surgiu nos Estados Unidos há alguns anos, devido à descoberta de que as pessoas gordas são mais suscetíveis a doenças, algumas das quais podem apressar a sua morte. Entre os males que geralmente acompanham o excesso de gordura, destacam-se os problemas: cardiovasculares, principalmente a aterosclerose - entupimento das artérias causado por hipertensão ou por aumento do nível do colesterol, ambas complicações associadas ao excesso de gordura - , e a insuficiência cardíaca. Tendo conhecimento desses dados, as companhias de seguros foram criando, com a ajuda de especialistas, tabelas de correspondência entre o peso, a altura e o sexo de um indivíduo. A ideia era estabelecer uma base para o peso ideal de cada um, segundo um conjunto de características biológicas e físicas.


Essas tabelas são aceites pelos médicos como uma referência confiável para avaliar a "quantas" andam os seus pacientes em matéria de peso, mas elas não se destinam a esclarecer as causas das enormes diferenças que pode haver entre as pessoas nesse particular. Porque é que uns parecem viver permanentemente em regime de greve de fome e ainda assim perdem todas as batalhas contra a balança? E porque é que outros se deliciam, sem sentimentos de culpa, com uma porção extra de torta de chocolate e ainda assim permanecem esbeltos? A Medicina tem uma tonelada de respostas para dúvidas desse gênero. Mas, como acontece com muita gente em relação ao próprio peso, os cientistas não estão satisfeitos com o que sabem.
De facto, é difícil saber: não faltam enigmas por trás dessa questão aparentemente simples. O peso é um traço característico de uma pessoa, assim como a altura ou a cor dos olhos. A sua constância, em condições normais de saúde, é um prodígio da natureza. Exprime o equilíbrio entre as entradas e saídas de energias no organismo, como o extrato de uma conta bancária em que débitos e créditos estão bem administrados.

Por exemplo: se não houvesse um consumo equivalente de energia, uma colherzinha de açúcar a mais por dia acarretaria, ao fim de trinta anos, um aumento de peso de 20 quilos. O segredo da constância de peso num indivíduo saudável está na constância de certa quantidade de gordura no corpo. Nome genérico dado a substâncias como o glicerol e os ácidos graxos, a gordura habita células específicas, chamadas adipócitos, que constituem o tecido adiposo (de adipe, gordura em latim). O obeso é aquele cuja massa adiposa representa mais de 20 por cento do peso do corpo (25 por cento no caso das mulheres). Sob a forma de gordura, o tecido adiposo armazena 95 por cento das reservas energéticas do organismo. Os outros 5 por cento são supridos pelas reservas de glicogênio - um derivado da glicose - existentes no fígado e no tecido muscular. Embora seja o responsável pelos volumes e saliências que, geralmente concentrados em volta da cintura, fazem a infelicidade de tanta gente, o tecido adiposo é também o que torna os corpos mais atraentes, modelando as formas ao rechear os espaços entre ossos e músculos.

Para manter constante o peso, o organismo deve, portanto, gastar tudo o que ganha por meio dos alimentos. Se todos gastassem por igual, a questão resolveria-se com uma simples operação aritmética: gordos seriam aqueles que comem mais do que precisam, e magros, os que comem menos. É lógico que comer demais está na base de todo excesso de peso, mas há situações em que a fisiologia desarruma a lógica. No caso dos magros que comem muito e dos gordos que se alimentam muito mal, o problema não parece ser o que entra em forma de alimento, mas o que sai em forma de energia. Todos os nutrientes contidos nos alimentos e bebidas que o homem ingere são utilizados para fazer o organismo funcionar.

Proteínas são transformadas para a produção de hormonas e enzimas; carboidratos - os açúcares - são queimados para a produção de energia; as gorduras - ou lípidos - vão constituir a reserva adiposa. As reações bioquímicas que ocorrem nos processos de digestão, absorção e armazenamento dos nutrientes são extremamente complexas, mas todas estão a serviço de uma nobre causa: como dizem os médicos, o organismo deve manter o seu equilíbrio homeostático. Isto é, precisa conservar o seu meio interno constante, ao mesmo tempo que gere suas economias. O corpo humano é um modelo de avareza: tudo o que sobra do processo de digestão dos alimentos será transformado em gordura e em glicogénio. Esse potencial energético fica inteiro à disposição do organismo, até que este resolva utilizá-lo em situações de grande necessidade de calorias.

O gasto total de energia de um indivíduo - homem ou mulher, jovem ou velho - resulta de três fatores: o metabolismo basal, a termogénese e as actividades físicas. O metabolismo basal representa o gasto de calorias de uma pessoa em jejum e em repouso. É a energia requerida para as actividades necessárias à sobrevivência do organismo, como a respiração e os batimentos cardíacos. O metabolismo basal varia com a quantidade de chamada massa corpórea magra. Essa massa, formada pelos músculos e por outros órgãos, é que depende da energia para desempenhar suas funções biológicas. Quanto mais massa corpórea magra, maior será a energia despendida no metabolismo basal.
Esse factor também pode variar com o sexo e a idade. Os homens apresentam um metabolismo basal mais elevado (medido a partir da respiração), já que possuem maior quantidade de massa corpórea magra do que as mulheres. Os mais jovens, igualmente, gastam mais para manter suas funções vitais do que as pessoas de meia-idade e os velhos, que já alcançaram a maturidade física e não precisam despender muita energia. Em condições normais, 73 por cento do consumo de energia pelo organismo destina-se ao metabolismo basal. O resto é dividido entre os outros dois fatores. As actividades físicas ficam com 12 por cento e a termogénese com 15 por cento dos gastos calóricos do corpo.
A termogénese, por sua vez, é a energia consumida durante a digestão, a absorção, o transporte e a utilização dos nutrientes. A absorção intestinal, por exemplo, consome cerca de 3 por cento da energia fornecida pelos alimentos durante uma refeição. A estocagem de gordura no tecido adiposo custa 2 por cento e a conversão de glicose em glicogénio para o fígado consome algo como 6 por cento da energia total. A variação de temperatura também exige um maior ou menor dispêndio de energia. Quando está frio, o organismo deve gastar mais para manter a temperatura interna constante. Já em temperaturas mais altas, isso não é necessário. A termogénese ainda pode variar de acordo com o estado psicológico.

Situações de stresse, por exemplo, fazem com que o organismo gaste mais energia para funcionar. Por isso é comum pessoas em períodos emocionalmente difíceis perderem peso, ainda que se alimentem como sempre. Mas o contrário também pode acontecer, quando se passa a comer mais como forma de compensação psicológica numa situação de crise. Trata-se, segundo o psiquiatra Sérgio Bettarello da Universidade de São Paulo, de um comportamento aprendido na infância: “Se a mãe alimenta o filho toda vez que ele chora, a comida pode virar um substituto para outra emoções”.

Um importante mecanismo de queima das reservas adiposas do corpo é comandado pelo hipotálamo, uma pequena região em forma de funil, situada na base do cérebro. A queima depende da liberação de uma hormona chamada noradrenalina, que age directamente sobre o tecido adiposo. Quando a hormona chega ali, transportada pela corrente sanguínea, é reconhecida por outras substâncias que, a partir de então, desencadeiam o processo de queima das gorduras, transformando-as em energia. Qualquer desequilíbrio na delicada trama que regula as entradas e saídas de energia pode ser o responsável pelo facto de alguém ser gordo ou magro.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, da USP, existem pessoas que apresentam um déficit calórico nos gastos de energia, isto é, nelas, o organismo desempenha suas funções muito economicamente, poupando energia. Essas pessoas, fatalmente, acabam por engordar. Hoje em dia, estudos em vários países tenta localizar esse déficit e identificar suas causas. Algumas pesquisas dizem que o déficit está nos mecanismos da termogénese. Isso pode acontecer no caso de pessoas que gastam menos energia ao se alimentar. “São indivíduos que aproveitam melhor os alimentos, devido a uma causa não muito bem esclarecida”, diz Halpern. Essa causa pode estar na intrincada rede de reacções químicas envolvidas nesses processos.
Os cientistas já conseguiram demonstrar, por exemplo, que a hiperfagia - a vontade irresistível de comer - pode estar relacionada às substâncias liberadas pelo hipotálamo. De facto, é nessa parte do cérebro que se localizam dois centros importantíssimos para o processo de alimentação: os centros da fome e da saciedade. Ao contrário do que pode parecer, fome e saciedade não são duas faces da mesma moeda. A necessidade de ingerir comida, de um lado, e a satisfação provocada por certa quantidade de alimento, de outro, são duas sensações distintas, geradas em locais diferentes do hipotálamo. As pesquisas mostram que ambas as sensações dependem de uma infinidade de estímulos químicos e hormonais desencadeados dentro ou fora do organismo.

A hormmona noradrenalina, por exemplo, age no centro da fome, diminuindo a sua intensidade, enquanto outra hormona, chamada serotonina, age no centro da saciedade, aguçando esta sensação. Existem evidências de que certas pessoas com problemas de excesso de peso apresentam níveis menores de serotonina no centro da saciedade. Isso faz com que elas nunca se sintam plenamente satisfeitas por mais que se alimentem. Outras pesquisas, relacionadas às actividades físicas de gordos e magros, são motivo de controvérsia. Os cientistas já observaram que os gordos geralmente têm menos actividade do que os magros - entendendo-se por actividade física tudo que se faz com o corpo.
A observação tem sentido. Afinal o trabalho que os gordos devem fazer é bem maior, pois o esforço é directamente proporcional à massa que carregam. Mas também essa regra tem suas excepções. Existem gordos superativos que, apesar de toda a movimentação, mantêm os seus quilos. E existem os magros sedentários, que, apesar da aversão por qualquer tipo de actividade física, mantêm-se esbeltos e saudáveis. Uma pista importante para se compreender melhor parte desses aparentes contra-sensos surgiu recentemente nos Estados Unidos: pesquisadores verificaram que pessoas mais gordas apresentam menos movimentos involuntários do que as outras. O conjunto desses movimentos, denominado fidgeting (inquietar-se, agitar-se em inglês), inclui actos, como coçar a cabeça, cruzar e descruzar as pernas, acender um cigarro ou andar de um lado para o outro.
Onde quer que ocorram, os desequilíbrios no processo de ganho e perda de energia talvez tenham uma causa anterior. Assim, as respostas às questões envolvendo obesidade estariam codificadas nas sequência de DNA - a bagagem genética de todo ser vivo - presente nos cromossomos das células. Embora os estudos sobre o assunto sejam indirectos - lidam com famílias e gêmeos, por exemplo, mas não investigam o que ocorre em nível molecular - os cientistas tendem a acreditar pelo menos que os genes herdados dos pais podem determinar o peso de um indivíduo na vida adulta - algo que, de resto, a observação do senso comum sempre sustentou.

Então, ser gordo ou magro é uma fatalidade contra a qual não adianta lutar? Nem tanto. Embora, como se viu, os filhos de pais gordos apresentem uma grande disposição para imitá-los, isso não é inevitável. Basta que a pessoa vigie o que come - tipo e quantidade de alimentos - durante toda a vida. O que, como se sabe, é mais fácil dizer que fazer. Durante algum tempo, as pesquisas sobre as bases genéticas que influem no peso esbarraram em um problema: os hábitos alimentares da família, ou seja, o facto de uma pessoa ser gorda ou magra poderia mesmo traduzir uma questão de herança, mas não herança genética - e sim dos hábitos alimentares adquiridos desde a infância. Assim, gordos e magros seriam aquilo que aprenderam a comer.
Como em tantas outras áreas da ciência, o que está em jogo aqui é a interminável polêmica sobre o que pesa mais na vida: a hereditariedade ou o ambiente. Os partidários da primazia genética citam estudos em países escandinavos com filhos adotivos: eles têm, em adulto, maior correspondência de peso com os pais biológicos do que com os que os adoptaram, não importam quais tenham sido os hábitos alimentares da casa em que foram criados. A rigor, os filhos parecem ter maior correspondência de peso com suas mães biológicas - o que fornece uma arma aos defensores do factor ambiente. Pois, para eles, isso prova que o peso, em última instância, seria determinado pelo tipo de nutrição recebido pelo feto.


por Marcelo Macca

22 janeiro, 2010