O trama do filme é de uma tristeza sem fim, até acredito que o tom inicial, onde o director injecta cenas de sonhos seja para dar uma amenizada no contexto geral do filme: jovem negra, obesa, semi-alfabetizada, estuprada pelo pai, mãe de uma criança deficiente, grávida de outro e sem o apoio de ninguém, nem mesmo da sua mãe, que muito pelo contrário, ainda abusa da jovem fisicamente e psicologicamente.
O maior mérito do filme quanto à sua direcção e roteiro é não cair na armadilha de criar um drama infinito e um painel social de “coitadismos”, as personagens são humanos possuem caracteristicas próprias e agem conforme as suas crenças e interesses. Claro que o foco principal são a personagem Clareece Precious e sua mãe, Mary, assim, os demais personagens, apesar de bem caracterizados somente têm função de escada para as personagens. Assim, temos participações de luxo como Mariah Carey e Lenny Kravitz, que acabam destacando-se pela falta de glamour e simplicidade.
Hey calcula o teu IMC ;)
20 fevereiro, 2010
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