- Aqui a balança não tem números, és tu mesmo (...)
Hey calcula o teu IMC ;)
31 outubro, 2009
Definição de Obesidade
A obesidade define-se como um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, em que o excesso de energia consumido leva a um aumento de gordura corporal.
Há alguém que quer se perfeito em tudo. No que faz, no que escreve. Levam-no(a) a "amarrar-se" na escrita, no falar e no viver. Mas como pode ser alguém perfeito quando se destrói a si mesmo(a)?
Sobrevivi à anorexia. Apenas passados muitos anos consigo falar e escrever sobre ela. E mesmo assim a custo. não há nunca dois casos iguais.Da experiência vivida tenho poucas certezas e MUITAS DÚVIDAS. Das certezas: (1)o problema não estava no prato, estava na cabeça, na alma,no coração, ou onde quer que os meus sentires se localizassem;(2)não comer exigia de mim uma energia, uma força de vontade, uma disciplina e um controlo formidáveis;(3)vencer a doença sem remédios que não os havia então- "esquecer a ana"-exigiu de mim o dobro da energia, da disciplina, da coragem, do controlo;(4)não foi a publicidade ou os corpos da moda (os ossos não estavam então na moda)que me empurraram para as garras da ana;(5)sozinha não teria sido capaz de me libertar, no entanto, a liberdade que consegui ganhar foi à custa de uma luta de mim para mim. RAZÃO deste blog? "Há quem morra tentando 'dizer' com o corpo coisas que ninguém foi capaz de escutar..."//Obrigada a todos os que de múltiplas formas contribuem para este blogue.
- Competição de ginástica - Grupo ESOH
Obesidade e alimentação
“O ser humano morre pela boca, pelo que come e pelo que fala”
Testemunho - Drama compulsivo ;
- Anónimo Pois bem, vou explicar o porque disto tudo. Comecei por me achar feia e que recusava de me sentir bem comigo própria. À medida que o tempo passava eu sentia-me cada vez pior e que tudo o que estava a fazer não tinha resultados. A minha cabeça estava confusa e a tomar cada vez mais o controlo sobre mim. Comecei por reduzir cada vez mais o que como, marcar horários para comer, e a castigar-me cada vez que supostamente na minha mente eu comia muito, quando comia uma miséria. O tempo foi passando e a minha variedade de alimento foi reduzindo cada vez mais. Não comia pão, fritos, tudo o que fosse de níveis altamente calóricos. Comecei a criar vícios como levantar-me muito cedo comer a certas horas e certas quantidades, do mais mínimo que se pode imaginar. Olho sempre as calorias dos produtos que compro e até uma simples pastilha me faz confusão comer. Na verdade os médicos em Coimbra ajudaram-me muito até chegar ao ponto em que estou, mas para se sincera hoje não sou feliz na mesma, sinto-me tremendamente horrível e tenho repugnância de mim própria, tenho crises nas quais como compulsivamente e vomito logo a seguir. Muita gente pode pensar que já estou curada, pois é o que aparento estou mais bem-disposta, mais comunicativa, mas por dentro estou igual ou pior ainda, só quem passa por esta situação compreende o que sinto. É uma angústia constante que tenho que aprender a controlar, por trata-se do meu corpo e da minha nojice perante ele, ninguém tem que viver com o meu problema se não, pois eu o arranjei eu é que o tenho que resolver. Por isso quando pensem que estão muito gordos, ou que isto ou que aquilo, lembrem-se na prisão que podem, cair e arruinar a vossa vida. Ou simplesmente pensem naqueles que estão em subnutrição por obrigação e não por a mania das gorduras. Pensem bem, pois aquilo que interessa em cada um de nós, é o que vai por dentro, o exterior é apenas um acessório, do qual temos que cuidar não só pelo que os outros vão pensar mas principalmente pela nossa saúde e bem-estar, a auto-estima é muito importante na vida de todos nós.
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