Hey calcula o teu IMC ;)
24 abril, 2010
Achas que és corajoso em todos os aspectos?
CORAGEM para AGIR. Assumir um novo desafio, que preferiríamos evitar. Apanhar um avião, candidatarmo-nos a um emprego, comprar uma bicicleta, reservar algum tempo da manhã para escrever, aprender espanhol…
CORAGEM para FALAR. Dar voz às nossas diferenças, partilharmos os nossos verdadeiros sentimentos, resolvermos um problema emocional doloroso, abrir um segredo de família, dizer a verdade. Tomarmos uma posição clara sobre assuntos que são importantes para nós. Esclarecemos as fronteiras do que podemos ou não fazer. Não falarmos com o objectivo de nos sentirmos melhor, mas sim com a intenção de darmos (e sermos) o nosso melhor, embora possamos estar tremendo 'que nem varas verdes'.
CORAGEM para PERGUNTAR. Questionarmos aspectos de ansiedade emocional na história da nossa família. Fazermos perguntas aos nossos parceiros que nos permitam conhecê-lo(a) mais profundamente. Quando as pessoas que amamos estão a sofrer, convidá-las para contar as suas histórias, não importando se são muito ou pouco dolorosas, em vez de dizer que não queremos ouvir, ou que não queremos saber tudo.
CORAGEM para SIMPLESMENTE OUVIR. Praticar a escuta com o coração aberto e com a única intenção de compreender. Escutar sem preconceitos e sem necessidade de corrigir, instruir ou mudar o outro. Conscientemente escolhermos o silêncio em vez da palavra.
CORAGEM para PENSAR POR NÓS PRÓPRIOS. Esclarecemos as nossas próprias convicções independentemente do que nos dizem ser verdade a família, os amigos, o parceiros, os terapeutas, no local de trabalho trabalho ou o presidente. Resistir à pressão de um “pensamento comum”, mesmo quando estamos sozinhos com as nossas percepções, opiniões e credos.
CORAGEM de SER RESPONSÁVEL. Aceitarmos de facto a responsabilidade pelos nossos actos menos louváveis, mesmo que quando o fizermos isso ponha em causa uma imagem mais favorável de nós próprios.
Outras idéias ou imagens de coragem que nos podem ocorrer:
CORAGEM de amar e criar.
CORAGEM de conhecer outra pessoa e de se revelar.
CORAGEM de, com clareza, olhar para si próprio.
CORAGEM de trazer para a nossa relação mais da nossa autenticidade.
CORAGEM de ser generoso e paciente.
CORAGEM de ter uma mente aberta.
CORAGEM de ter um coração aberto.
CORAGEM de viver a nossa própria vida (e não a de outra pessoa), tão bem quanto possível.
CORAGEM de honrar um compromisso.
CORAGEM de resistir quando algo terrível acontece connosco ou com alguém de que gostamos.
CORAGEM de ser herói no sentido usual do termo, que é a disponibilidade para sacrificar tudo por algo em que se acredita muito.
CORAGEM de viver o dia.
Perguntamos: “Gostaria de acrescentar algo?”
Pela minha parte acrescento à lista:
CORAGEM de ter coragem.
CORAGEM de ser forte.
CORAGEM de ser fraco.
CORAGEM de pedir ajuda! :)
CORAGEM para enfrentar o desconhecido! =)
In blog - esqueciaana
22 abril, 2010
Sleeve , testemunho na primeira pessoa
A história… Que causas levaram à obesidade?
Sempre fui bem constituída. Aos 14/15 anos pesava cerca de 80kg. Como qualquer jovem, não se sentia confortável perante o seu corpo e, por isso, começou a recorrer a dietas. Experimentou muitas e até conseguiu emagrecer.
No seu 12º ano, existiam exames importantes e definitivos para a entrada na universidade (PGA) em que as notas do 10º e 11º anos não contavam. Por isso, “baldou-se” nesses anos à espera de conseguir ter uma boa nota no exame do 12º.
Entretanto as coisas mudaram e, sem contar, passaram a existir provas de aferição em que também as notas dos anos anteriores contavam. Como não tinha nota suficiente, teve que se esforçar para conseguir. Com muito estudo, conseguiu terminar com 18 valores de média, mas começou a desenvolver um princípio de esgotamento. Os anti-depressivos que teve que tomar fizeram com que engordasse novamente. Além de recuperar o peso que tinha perdido, ainda aumentou mais, ficando portanto com mais de 80kg.
Durante a estadia na universidade foi sofrendo oscilações de peso. Em épocas de exame engordava sempre, pois tinha como vício o chocolate que comia sempre mais quanto mais tinha que estudar. Voltava a emagrecer e, posteriormente, a engordar (dietas iô-iô).
Quando começou a trabalhar, pesava pouco mais de 80kg.
Há 8 anos atrás, depois de se casar emagreceu, ficando com 75kg. Quando regressou de lua-de-mel, à República Dominicana, apercebeu-se de borbulhas. Pensou que tinha contraído uma doença tropical e, por isso, começou a tomar anti-bióticos. Devido a este problema, engordou 15kg apenas num mês!
Aos 28 anos, a mãe faleceu, o que provocou mais um aumento de 15kg. Depois de dois anos, portanto, pesava cerca de 110kg.
Mãe de dois filhos, ambas as gravidezes foram acompanhadas por consultas de endocrinologia obstetrícia devido ao seu peso. Na primeira vez engordou 2kg e na segunda gravidez 3 kg, o que não é muito! O problema foi depois de amamentar em que engordou mais 15 kg.
Depois de tantos altos e baixos e de tantas tentativas fracassadas chegou aos 115 kg.
Admite que, não comia em grande quantidade, mas o que comia era mal. O pouco e mal que comia era tudo absorvido pelo organismo.
Desde os 3 anos de idade que praticava natação, daí a sua largura óssea. Mesmo assim, sempre foi uma pessoa muito ágil. De um momento para o outro, parou com a natação, o que fez com que engordasse novamente.
A obesidade não é um problema genético, mas é hereditário. O facto de ter casos de obesidade mórbida na família também ajudou ao agravamento da doença.
Os riscos da obesidade:
Só agora, com o aparecimento da Gripe A é que se apercebeu verdadeiramente dos riscos que corria. Porque, antes, não tinha consciência até que ponto a obesidade estava a afectar a sua saúde, tanto a nível respiratório como ao nível de doenças como o colesterol e diabetes.
Ao fazer uma prova respiratória, apercebeu-se que os pulmões já não conseguiam dilatar-se o suficiente para respirar. Por isso se cansava tão facilmente apenas de subir umas escadas.
O facto de pesar 115 kg, fazer de tudo para emagrecer e não conseguir, provocava um grande desgaste a nível psicológico.
Estava quase diabética e com níveis de colesterol muito elevados, e não tinha noção da gravidade da sua situação.
O que fez?
Recorreu a todo o tipo de dietas, desde produtos naturais e não-naturais, desde Herbalife até ao Xenical (produto utilizado em casos extremos) e mesmo assim não conseguiu emagrecer.
Gastou muito dinheiro em todas estas tentativas desesperadas.
Quando lhe eram propostas dietas por profissionais, cumpria à risca, mas mesmo assim não conseguia emagrecer, o seu metabolismo era inconstante. Mesmo assim, apenas conseguia perder 10% do seu peso.
A médica que a acompanhou, depois de todas as tentativas, aconselhou-a a ir ao Hospital dos Covões pois era um caso mais grave que precisava de novas medidas.
Esperou 2 anos até ir à primeira consulta.
Só tinha ouvido falar na banda gástrica até àquele dia, não conhecia outros tipos de operações para estes casos.
O médico que consultou, desaconselha a banda gástrica, pois após 5 anos aproximadamente, esta pode entupir e criar problemas.
Recomendou, por isso, uma nova técnica designada SLEEVE.
SLEEVE O que é? Em que consiste?
SLEEVE é um recente tipo de operação (2/3 anos), que consiste no corte de uma parte do estômago em que estão algumas glândulas que provocam fome e em que não se altera nenhum processo da digestão.
SLEEVE vs Banda Gástrica Quais as vantagens e desvantagens? Porquê SLEEVE e não banda gástrica?
Ao contrário de balões ou banda gástrica que tem limites de tempo, esta é uma operação radical, ou seja, é para toda a vida.
A banda gástrica corre o risco de entupir. Por isso, de mês a mês, as pessoas necessitam sempre de fazer um controlo.
Enquanto que o SLEEVE é apenas de 2 em 2 meses; depois de 3 em 3; depois de 6 em 6… vai diminuindo ao longo do tempo. Apenas é controlado o peso e são feitas análises para as pessoas não se sentirem abandonadas e desmotivadas, de modo a que não recuperem o peso inicial.
Esta técnica é aconselhada a pessoas que têm diabetes.
Depois da operação
A nível psicológico, um mês a seguir à operação, “andava como um zombie e andava para onde os outros me levavam”. Comia muito pouco… “Um iogurte, por exemplo, tinha que o beber por 3 vezes, dando assim para 3 refeições”, pois não nos podemos esquecer que a operação consiste num corte em que não se pode forçar a cicatriz.
Sendo o estômago um músculo, ao longo do tempo foi alargando de modo a pelo menos conseguir beber um iogurte de uma só vez.
O cuidado tem que ser muito, pois não se quer que o estômago alargue demais. Tem actualmente, a capacidade de 200ml.
“Talvez a quantidade de comida por dia seja aproximadamente a mesma, mas agora é repartida por várias vezes. Às vezes só comia 2 vezes por dia”Durante o primeiro mês só podia beber líquidos (chá, leite, água de canja) e no mês seguinte já podia ingerir pastosos (sopas, onde pouco a pouco, foi juntando carne e peixe triturados).
Nesta fase perdeu a maior parte do peso. Agora, vai emagrecendo mais lentamente. Passados 6 meses após a operação, não deve emagrecer muito mais do que aquilo que emagreceu até agora.
Sempre fui bem constituída. Aos 14/15 anos pesava cerca de 80kg. Como qualquer jovem, não se sentia confortável perante o seu corpo e, por isso, começou a recorrer a dietas. Experimentou muitas e até conseguiu emagrecer.
No seu 12º ano, existiam exames importantes e definitivos para a entrada na universidade (PGA) em que as notas do 10º e 11º anos não contavam. Por isso, “baldou-se” nesses anos à espera de conseguir ter uma boa nota no exame do 12º.
Entretanto as coisas mudaram e, sem contar, passaram a existir provas de aferição em que também as notas dos anos anteriores contavam. Como não tinha nota suficiente, teve que se esforçar para conseguir. Com muito estudo, conseguiu terminar com 18 valores de média, mas começou a desenvolver um princípio de esgotamento. Os anti-depressivos que teve que tomar fizeram com que engordasse novamente. Além de recuperar o peso que tinha perdido, ainda aumentou mais, ficando portanto com mais de 80kg.
Durante a estadia na universidade foi sofrendo oscilações de peso. Em épocas de exame engordava sempre, pois tinha como vício o chocolate que comia sempre mais quanto mais tinha que estudar. Voltava a emagrecer e, posteriormente, a engordar (dietas iô-iô).
Quando começou a trabalhar, pesava pouco mais de 80kg.
Há 8 anos atrás, depois de se casar emagreceu, ficando com 75kg. Quando regressou de lua-de-mel, à República Dominicana, apercebeu-se de borbulhas. Pensou que tinha contraído uma doença tropical e, por isso, começou a tomar anti-bióticos. Devido a este problema, engordou 15kg apenas num mês!
Aos 28 anos, a mãe faleceu, o que provocou mais um aumento de 15kg. Depois de dois anos, portanto, pesava cerca de 110kg.
Mãe de dois filhos, ambas as gravidezes foram acompanhadas por consultas de endocrinologia obstetrícia devido ao seu peso. Na primeira vez engordou 2kg e na segunda gravidez 3 kg, o que não é muito! O problema foi depois de amamentar em que engordou mais 15 kg.
Depois de tantos altos e baixos e de tantas tentativas fracassadas chegou aos 115 kg.
Admite que, não comia em grande quantidade, mas o que comia era mal. O pouco e mal que comia era tudo absorvido pelo organismo.
Desde os 3 anos de idade que praticava natação, daí a sua largura óssea. Mesmo assim, sempre foi uma pessoa muito ágil. De um momento para o outro, parou com a natação, o que fez com que engordasse novamente.
A obesidade não é um problema genético, mas é hereditário. O facto de ter casos de obesidade mórbida na família também ajudou ao agravamento da doença.
Os riscos da obesidade:
Só agora, com o aparecimento da Gripe A é que se apercebeu verdadeiramente dos riscos que corria. Porque, antes, não tinha consciência até que ponto a obesidade estava a afectar a sua saúde, tanto a nível respiratório como ao nível de doenças como o colesterol e diabetes.
Ao fazer uma prova respiratória, apercebeu-se que os pulmões já não conseguiam dilatar-se o suficiente para respirar. Por isso se cansava tão facilmente apenas de subir umas escadas.
O facto de pesar 115 kg, fazer de tudo para emagrecer e não conseguir, provocava um grande desgaste a nível psicológico.
Estava quase diabética e com níveis de colesterol muito elevados, e não tinha noção da gravidade da sua situação.
O que fez?
Recorreu a todo o tipo de dietas, desde produtos naturais e não-naturais, desde Herbalife até ao Xenical (produto utilizado em casos extremos) e mesmo assim não conseguiu emagrecer.
Gastou muito dinheiro em todas estas tentativas desesperadas.
Quando lhe eram propostas dietas por profissionais, cumpria à risca, mas mesmo assim não conseguia emagrecer, o seu metabolismo era inconstante. Mesmo assim, apenas conseguia perder 10% do seu peso.
A médica que a acompanhou, depois de todas as tentativas, aconselhou-a a ir ao Hospital dos Covões pois era um caso mais grave que precisava de novas medidas.
Esperou 2 anos até ir à primeira consulta.
Só tinha ouvido falar na banda gástrica até àquele dia, não conhecia outros tipos de operações para estes casos.
O médico que consultou, desaconselha a banda gástrica, pois após 5 anos aproximadamente, esta pode entupir e criar problemas.
Recomendou, por isso, uma nova técnica designada SLEEVE.
SLEEVE O que é? Em que consiste?
SLEEVE é um recente tipo de operação (2/3 anos), que consiste no corte de uma parte do estômago em que estão algumas glândulas que provocam fome e em que não se altera nenhum processo da digestão.
SLEEVE vs Banda Gástrica Quais as vantagens e desvantagens? Porquê SLEEVE e não banda gástrica?
Ao contrário de balões ou banda gástrica que tem limites de tempo, esta é uma operação radical, ou seja, é para toda a vida.
A banda gástrica corre o risco de entupir. Por isso, de mês a mês, as pessoas necessitam sempre de fazer um controlo.
Enquanto que o SLEEVE é apenas de 2 em 2 meses; depois de 3 em 3; depois de 6 em 6… vai diminuindo ao longo do tempo. Apenas é controlado o peso e são feitas análises para as pessoas não se sentirem abandonadas e desmotivadas, de modo a que não recuperem o peso inicial.
Esta técnica é aconselhada a pessoas que têm diabetes.
Depois da operação
A nível psicológico, um mês a seguir à operação, “andava como um zombie e andava para onde os outros me levavam”. Comia muito pouco… “Um iogurte, por exemplo, tinha que o beber por 3 vezes, dando assim para 3 refeições”, pois não nos podemos esquecer que a operação consiste num corte em que não se pode forçar a cicatriz.
Sendo o estômago um músculo, ao longo do tempo foi alargando de modo a pelo menos conseguir beber um iogurte de uma só vez.
O cuidado tem que ser muito, pois não se quer que o estômago alargue demais. Tem actualmente, a capacidade de 200ml.
“Talvez a quantidade de comida por dia seja aproximadamente a mesma, mas agora é repartida por várias vezes. Às vezes só comia 2 vezes por dia”Durante o primeiro mês só podia beber líquidos (chá, leite, água de canja) e no mês seguinte já podia ingerir pastosos (sopas, onde pouco a pouco, foi juntando carne e peixe triturados).
Nesta fase perdeu a maior parte do peso. Agora, vai emagrecendo mais lentamente. Passados 6 meses após a operação, não deve emagrecer muito mais do que aquilo que emagreceu até agora.
20 abril, 2010
A escola não pára , os alunos dão espirito ao movimento contra obesidade
Mariana Branco - 12ºD
Há que ter consciência do que fazemos.
Escola junta-se ao movimento contra obesidade.
Trabalho realizado por: Francisca Lopes e Ana Filipa Dinis - 10º C
Além de casa, a escola também desempenha um papel importante, tanto nos hábitos alimentares como na prática de actividade física.
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